Só programadores sentem isso
Os dilemas, inseguranças e particularidades que só quem programa de fato reconhece, e como lidar com eles.
Introdução
Se você já passou horas tentando decifrar um bug que parecia não fazer sentido, ou já ficou inquieto ao receber um código legado e pensar “quem escreveu isso?”, então você sabe: algumas dores são exclusivas de quem respira código.
Os dilemas silenciosos da rotina
- Aquela sensação de não estar evoluindo, mesmo vendo outros progredirem mais rápido.
- O medo de parecer “incompetente” por demorar para resolver algo que parece simples para outros.
- Ler um código antigo e pensar “eu faria diferente”, mas hesitar em mexer por receio de quebrar algo.
- Dúvidas constantes: “será que estou no caminho certo?”, “isso que fiz está bom?”
Essas inseguranças compartilham uma origem: a alta exigência interna que todo programador acaba cultivando. Isso não é fraqueza, é sinal de que você se importa com qualidade, com clareza e com responsabilidade.
Como transformar essas dores em combustível
- Registre suas pequenas vitórias. Quando conseguir resolver algo que te deu trabalho, anote. Elas contam mais do que você imagina.
- Compartilhe seu processo. Dialogar com outros devs revela que muitos pensam igual, e tirar inseguranças do escuro já alivia bastante.
- Refatore e revise sem medo. Revisitar seu código antigo é inevitável, se puder melhorá-lo, ótimo! Se não, aprenda com ele.
- Aceite que a síndrome do impostor é recorrente. Mesmo os mais experientes passam por isso. O truque é continuar entregando, validando e aprendendo.
Conclusão
Se você se identificou com alguma dessas situações, saiba que você não está sozinho. Essas “dores” são parte do percurso de todo desenvolvedor. E há valor em cada linha escrita, cada erro corrigido e cada dúvida enfrentada.
Porque no final, programar não é só escrever código, é lidar com inseguranças, evoluir mentalmente e se conhecer melhor enquanto evolui tecnicamente.